EUA, 1924[]
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Era uma noite fria realmente, eu estava cuidando das tipicas fábricas de tecido a dez anos atrás, eu havia me atraido pelo tédio, quando comecei a contar os únicos carros que passavam ao meu redor pelas câmeras que só tiravam foto. Aliás eram as mais caras da época por serem gravadores de vídeos e não de som.
Quando percebi a volta, que não haviam mais carros passando por serem 3 da manhã, me deparei com uma figura oprimida com longas capas, entrando pela janela. Ele por sua vez urgia com uma voz aguda sobre meus ouvidos.
Quando criança eu costumava ser mais corajoso que meus irmãos, então pensei que fosse só um tapete com lascas de fios o envolvendo.
De repente, o lampião do setor B se apagou. Como antes eu imaginara que era a interceptação da chuva pela janela, troquei o sinal de TV para um desenho animado que só passava aquela noite. Foi quando ouvi outro rugido vindo dos dutos de ar e fui checar o que era, por sinal não havia nada lá então mudei a câmera para o pátio de saida que era um quarto antes do meu. E foi quando vi um espectro a frente da TV, indo em direção a meu salão e rugindo em um tom alto. Logo ele puxou minha cadeira e eu presenciei um corpo pálido com cabelos brancos, barba falsa e olhos brilhosos, que olharam para mim e eu nunca mais vivi...