Wiki Creepypasta Brasil
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Antes de iniciar está Creepy,quero que saibam que é a primeira Creepy que escrevo,então pode haver Clichês ou erros ortográficos, Blz?Então bora começar

Quem nunca ai sonhou em ter um Walkie-Talkie e conversar com seu amigo á distancia?Vigiar os outros,conversar escondido,brincar de agente secreto e etc.São muitas possibilidades para fazer.Bom,eu e meu amigo tínhamos Walkie-Talkies.Como éramos vizinhos,conversávamos de noite,sem nosso pais saberem,sobre vários assuntos.Escola,episódios de nossos desenhos favoritos,games e até de namoradas.Más uma noite em específico ocorreu algo que nunca esquecerei.

Já era por volta de 22:00 horas.Como era sábado,eu ficava conversando com meu amigo até tarde.Eu estava no PC em meu quarto enquanto meus pais estavam assistindo TV na sala.Estava esperando meu amigo chegar,pois ele havia saído.Olhei pela janela e vi ele chegando de carro com seus pais.Não perdi meu tempo,fui correndo pegar meu Walkie-Talkie para falar com ele.Fiquei atento,esperando ele ligar o dele também (Já que quando um Walkie-Talkie era ligado,o outro emitia estática,como um alerta para mostrar que os dois estavam ligados e pronto para uma conversa).Então o meu Walkie emitiu estática.Coloquei ele perto da minah boca e soltei algo do tipo:

-Eae mano.

Esperei ele responder.Ele então respondeu:

-Eae

Logo começamos a conversar.Agente ficou um bom tempo falando sobre games como CS:Go.A conversa estava tranquila,até que meu Walkie-Talkie começou a chiar.Eu nem liguei muito,pois as vezes isso era normal.A estática parou por um tempo e depois voltou,ainda mais forte,e assim continuo.Parando e voltando ainda mais forte.Chegou um ponto que chiava tão forte que chegava a incomodar minha audição.Aquilo já tava enchendo o saco,até que meu amigo disse:

-Ai cara,esse chiado tá ruim demais.Nem to conseguindo ouvir sua voz.

-Pra você também tá chiando?

-Sim véi.

-Acho que deve ser alguma coisa atrapalhando o sinal.

-"Avá".

-É sério mano

Finalmente o chiado parou.Agente ficou falando sobre o que poderia ser a causa dessa estática que tava acontecendo.Até que simplesmente do nada,do nada mesmo,eu consegui ouvir o choro de um bebê.

Eu pulei da cama,quase deixei meu Walkie-Talkie cair.Fui falar com meu amigo,e para minha surpresa,ele também tinha escutado o choro.

-Que porra é essa?Esse chiado veio dai de você Roberto? (Sim,o nome dele era Roberto)

-Eu que ia perguntar isso pra você,Luiz (Meu nome era Luiz)

-Mano,agora to com medo.

-Eu também véi.

-"Perai",acho que to escutando de novo.

Eu coloquei o Walkie-Talkie perto da minha orelha.Eu jurava que tava escutando aquele choro denovo,más bem mais baixo do que a primeira vez.

-Sim,eu to escutando de novo,um bebê chorando

-Para de graça "carai",to me cagando aqui e você começa a faze graçinha tentando me trolla.

-Eu to falando sério Roberto,chega o Walkie-Talkie perto da orelha e tenta escuta.

-Caralho,e-eu to escutando também.

De repente o som do choro do bebê ficou mais alto,e veio junto com o maldito xiado.Más mesmo com o chiado,dava pra escutar o choro.Depois de um tempo o choro começou a ficar mais alto,mais angustiante.Eu já tava tremendo de medo,más queria escutar oque era aquilo (Curiosidade é foda)

-Eu to com medo mano.

-Eu também to me cagando aq...*Essa parte da conversa não deu pra escutar por conta do xiado*

-Roberto?Roberto isso não tem graça!

-Não é graça,os chiado tão atrapalhand... *Mais chiados*

-Aff

Enquanto o chiado ficava mais alto,o choro do bebê ficava mais angustiante.Até que chegou uma parte que o choro ficou tão forte,que o bebê começou a gritar.Eu realmente queria desligar meu Walkie-Talkie,más minha curiosidade me impedia.Eu queria escutar o que tava acontecendo.

Até que chegou uma hora que a criança parou de chorar.Os chiados continuavam,porém mais fracos doque antes.Eu aproximei o Walkie-Talkie perto do meu ouvido,para escutar melhor,pois agora o som estava baixo.Eu pude escutar passos,e em seguida o som de uma faca sendo guardada no meio a outros talheres (aquele som que faz quando você coloca por exemplo uma colher do lado das outras,e elas se encostam e fazem aquele som de metal).

Então os chiados pararam,eu podia ouvir meu amigo com clareza agora.Agente fico conversando sobre o que aconteceu.Eu pensei primeiro que fosse o ataque de um hacker,que estava interceptado os sinais de onda de rádio,más não faz o menor sentido alguém querer distorcer as ondas de rádio para o choro de um bebê.Agente fico conversando,até que ele disse que tinha que desligar,pois a mãe dele já tava falando pra ele dormir.Eu fiz o mesmo,e confesso que fui dormir junto com meus pais naquela noite.

No dia seguinte,eu acordei.Estava sozinho na cama de casal dos meus pais.Eu pude então escutar o som de uma ambulância,e depois o de uma viatura de polícia.Eu olhei pela janela do quarto dos meu pais,e pude vê-los na frente da porta de casa,falando com um policial.Eu imediatamente desci as escadas,e fui lá fora ver o que estava acontecendo.

Chegando lá fora,vi que o pai do meu amigo também estava falando com o policial,e para minha surpresa,Roberto também estava lá.Ele tava na calçada,vendo aquela cena.Eu fui em direção a ele e agente se cumprimentou.

-Você sabe o que tá rolando aqui?

-Não sei direito,más pelo o que pude ouvir do policial,parece que houve um crime aqui perto.

Eu agora entendi o que estava ocorrendo.O policial tava falando com meus pais e o pai do Roberto pra saber se eles não viram nada de estranho ali perto.Eu fui até meus pais e abracei minha mãe.

-Filho!

-Oi mãe.

O policial e meu pai olharam para nós dois.Minha mãe se agachou e disse:

-Filho,vá lá conversar com seu amigo.

-Ah...ok então.

Fiz como minha mãe havia pedido.Fui até Roberto e agente continuou conversando.Até que o policial fez um gesto,chamando meus pais e o pai do Roberto para segui-lo.Minha mãe gritou e disse para eu ficar lá com o Roberto,que ela já iria voltar.O pai do Roberto disse a mesma coisa.

-Ae Luiz,vamos segui eles pra ver o que tá rolando?

-Bora.

Agente esperou um pouco eles se distanciarem,até virarem a rua,e então seguimos eles,sem nos notarem.Agente chegou até uma rua,onde eu pude ver várias pessoas.Algumas chorando.Até que vi policiais saindo de uma casa,levando uma mulher com aparentemente 30 e poucos anos.Aquelas pessoas que ali estavam avançaram contra a mulher,na intenção de lincha-la,más o policiais obviamente não deixaram.Ela entrou na viatura e foi embora.O policial que estava falando com meus pais também se retirou dali.Más antes,eu pude ver um policial saindo da casa,segurando algo em uma sacola de plástico.Eu olhei atentamente e percebi que se tratava de uma babá eletrônica.Não deu muito tempo de ver direito pois percebi que meus pais estavam voltando,então eu e Roberto voltamos até nossa rua correndo.

Se passaram quase 4 horas depois de tudo aquilo.Minha mãe tava preparando o almoço e meu pai assistindo TV.De repente começou uma reportagem.A repórter iniciou o diálogo:

-E agora vamos direto com notícias de última hora: Uma mulher assassinou brutalmente uma criança de 8 meses.Nossos repórteres estão com informações novas sobre o caso.

Naquele momento eu fiquei paralisado.Agora tudo fazia sentido.A babá,o choro,tudo fazia sentido.O que aconteceu naquela noite,foi de que a babá,aparentemente tinha inveja da mulher que a contratou para cuidar de sua criança,e então a assassinou brutalmente a facadas.Porém,de alguma forma,a babá-eletrônica ligou e começou a gravar os gritos da criança,enquanto a mesma era esfaqueada brutalmente.O sinal da babá provavelmente atrapalhou o sinal de nossos Walkie-Talkies,e eu e Roberto fomos as últimas pessoas a escutar o choro e gritos da criança,além da mulher.

É por isso que escrevo este relato,quase 10 anos depois.Ainda tenho pesadelos do choro e gritos do bebê,enquanto este era morto de forma brutal.Então por isso,se algum dia você que está lendo estiver usando um Walkie-Talkie,e o mesmo começar a chiar,preste atenção,pois pode ser um sinal...

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